As dificuldades de reinserção social das pessoas com problemas decorrentes do álcool e outras drogas são, em grande parte, resultado da falta de acesso aos diversos recursos sociais e de saúde, ocasionados por diversas variáveis psicossociais, sobretudo, o estigma causado pela presença da dependência química ou o envolvimento próprio e/ou familiar com substâncias psicoativas. Considerando o processo de formação, é importante articular o trabalho interdisciplinar, de forma que ações intersetoriais possam ser construídas desde o processo de formação e no recém-formado, visando o seu aprimoramento e desempenho quando inserido no mercado de trabalho.
Tendo como pano de fundo a inclusão social, prevenção e promoção de saúde mental, planeja-se melhorar a qualidade de vida, por meio de ações (assessoria jurídica, oficinas de arteterapia, e envolvimento das lideranças religiosas na reabilitação do dependente químico) que possibilitem oferecer condições de inclusão social.
Para alcançar este objetivo e estimular serviços, futuros profissionais e profissionais já formados devem consolidar em sua prática uma assistência que possibilite implementar junto à comunidade, oportunidades de ascensão social e melhor qualidade de vida ao cidadão paranaense com problemas decorrentes do envolvimento com substâncias psicoativas e oriundos de contextos sócio-econômicos vulneráveis. Neste sentido, a oficina de mosaico e escultura em bloco de concreto celular (arteterapia) ganham destaque substancial, por oferecer possibilidades de inserção no mercado de trabalho, bem como também possibilita um trabalho terapêutico, muito usado em oficinas nos Centros de Atenção Psicossocial, necessitando, então, da instrução de um profissional