A Secretaria de Mobilidade está à frente da iniciativa, utilizando-se da elaboração do do Plano de Mobilidade Urbana de Maringá (PlanMob), aprovado por meio da Lei Municipal 11.518/2022, que tem como um dos produtos o Caderno de Políticas para Bicicletas fruto de reuniões técnicas da equipe contratada para elaboração do PlanMob, SEMOB e oficinas com a sociedade. Neste caderno, estão estabelecidos programas para fomentar o uso da bicicleta, com metas a serem cumpridas a curto, médio e longo prazo, como foco em 2033, mas com objetivo de ser permanente. Quanto à malha cicloviária, atualmente são 43 km, com planejamento para chegar a 57 km até 2024. O Plano prevê triplicar a rota de ciclovias pela cidade, chegando a 150 km até a década de 2030. Segundo pesquisa do PlanMob, as bicicletas correspondem a 6% dos deslocamentos na cidade, o dobro da média nacional, que é de 3%. A economia proporcionada com deslocamento para o trabalho é a principal razão para locomoção com as bikes em Maringá, sendo responsável por 52% dos 37,2 mil deslocamentos ′origem-destino′ registrados. Na sequência, aparece o deslocamento para escola, com 34%. Mais gente pedalando contribui para a melhoria da segurança viária e para a saúde da população. Do ponto de vista ambiental, ampliar a utilização da bicicleta em detrimento de modos motorizados à combustão contribui para enfrentar as mudanças climáticas e promover melhorias na qualidade do ar. Do ponto de vista econômico, a bicicleta pode ser um importante elo para a logística urbana e na geração de emprego e renda.